SUPERINTENDÊNCIA INSTRUI AFPS A AVALIAREM IMPACTOS


Entidades têm cinco dias úteis para informar as medidas que estão sendo tomadas para preservar os recursos e evitar efeitos nocivos sobre os investimentos

Os impactos da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) são variados e por vezes inevitáveis. Por isso, a Superintendencia de Pensiones, que é chefiada por Osvaldo Macias, decidiu se antecipar via o monitoramento dos efeitos da volatilidade dos mercados sobre os fundos de pensão chilenos.  

A agência instruiu as AFPs a apresentar, no prazo de cinco dias úteis, um relatório sobre suas carteiras de investimento.  

Entre as informações solicitadas estão o detalhamento das medidas adotadas para garantir a segurança e a rentabilidade dos fundos como um todo, bem como a avaliação minuciosa do impacto financeiro sobre os investimentos no Reino Unido e em outras áreas geográficas que possam ter sido afetadas, incluindo o Chile.

Os fundos de pensão possuem cerca de US$ 1,663 bilhão investidos no Reino Unido, o equivalente a 1% das carteiras.

 

Informações aos cliente

A superintendência também solicitou às AFPs que informem seus participantes sobre os impactos do Brexit e as medidas que vem sendo tomadas para amenizá-los.

Algumas AFPs como a Habitat e a Capital já enviaram e-mails aos filiados alertando-os sobre as consequências do Brexit, incluindo a maior volatilidade dos mercados durante os próximos meses. Além disso, foi ressaltado que eventuais mudanças nos perfis de investimento devem priorizar o longo prazo e respeitar o apetite de risco de cada participante.



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