As
habilidades financeiras pessoais começam a diminuir por volta dos 60 anos,
observa o Center for Retirement Research
(CRR). Trata-se de uma tendência preocupante, alegam especialistas, dado que a
dependência nos planos de Contribuição Definida é cada vez maior.
Estudos indicaram um declínio das
habilidades e comportamentos associados aos investimentos, os quais afetam a
autoconfiança e a capacidade individual de julgamento de assuntos financeiros.
O CRR cita um estudo realizado com
idosos que teve como enfoque as habilidades potencialmente afetadas pelo
envelhecimento, dentre elas a capacidade de fazer cálculos e compreender como
as taxas de juros funcionam, a associação entre os preços dos títulos e as
taxas de juros e as diferenças históricas entre renda fixa e variável. O estudo
também buscou apurar o nível de confiança dos entrevistados em relação às suas
respostas.
Ficou provado que embora a educação
financeira diminua ao longo do tempo, a confiança do indivíduo acerca de seus
conhecimentos e capacidade de gerir a vida financeira permanece inalterada.
“Mais da metade dos idosos com
redução significativa da capacidade cognitiva não recorre a ninguém em busca de
ajuda, a não ser o próprio cônjuge. Devido à crescente dependência dos
aposentados nos planos de Contribuição Definida, é provável que esse declínio
cognitivo venha a surtir efeitos adversos sobre o seu bem-estar”, revelou o
estudo.
FedWeek