Os
fundos de pensão gregos podem entrar em colapso já a partir do próximo ano,
informou o jornal alemão Westdeutsche
Allgemeine Zeitung.
O
artigo afirma que o governo grego, pressionado pela crise econômica,
implementou reformas no sistema. A idade de aposentadoria foi elevada para 67
anos, os benefícios foram reduzidos em quase um terço e muitos fundos foram
unificados.
Entretanto,
argumenta a matéria, todas essas medidas foram insuficientes. Os déficits
continuam a crescer e a lacuna de fundeamento se deve a problemas estruturais e
econômicos.
Juntamente
com Itália e Alemanha, a Grécia possui a pior perspectiva demográfica da Europa
e um número decrescente de empregados paga pelos benefícios de um número cada
vez maior de pensionistas.
A
crise também afetou a quantidade de nascimentos no país. Desde 2008, esse
número caiu 15%. Além disso, a Grécia vem lutando contra o alto nível de
desemprego, a redução de salários, empregos em meio período e a informalidade.
Os
dois maiores fundos de pensão gregos já registram déficit de 2 bilhões de euros
em 2014. Como esses déficits podem ser recuperados?, questiona a publicação. O
Instituto do Trabalho grego sugere o aumento da tributação sobre o lucro dos
bancos.
Chania Post