Os
ativos dos 300 maiores fundos de pensão do mundo cresceram mais de 3% em 2014,
superando a marca de US$15 trilhões graças ao aumento da poupança de
aposentadoria na América do Norte e Europa, indica um estudo.
O
envelhecimento da população nos países desenvolvidos estimulou o acúmulo de
recursos previdenciários, ao passo que os governos têm provido incentivos para
estimular os cidadãos a economizar mais e, assim, afastar o risco de pobreza na
idade avançada.
A
América do Norte teve a maior taxa de crescimento composta em 5 anos (cerca de 8%), indica o estudo realizado pela
publicação especializada Pensions &
Investments (P&I) e a consultoria Towers Watson.
No
mesmo período, o crescimento foi de 7% na Europa e 4% na região da
Ásia/Pacífico. Os dados foram obtidos de fontes como a P&I 1000 (lista dos
mil maiores fundos estadunidenses), relatórios anuais, páginas eletrônicas e
consultas diretas junto às entidades previdenciárias.
“Embora
os passivos também tenham aumentado significativamente, esse crescimento
reflete um grande aumento da poupança previdenciária”, diz Chris Ford, chefe
global de Investimentos da Towers Watson.
A
redução do número de fundos de Beneficio Definido baseados no salário final
também foi evidenciada no estudo. A edição mais recente do levantamento revelou
que tais planos correspondem a 67% do total de ativos, contra 75% há cinco
anos.
Os
ativos de Contribuição Definida (CD), cujo volume depende das oscilações do
mercado, foram os que mais cresceram (5%). Já os ativos BD registraram
crescimento de 4%. Os fundos CD respondem por 43% dos ativos globais.
Reuters