SOCIALIZAÇÃO NA FASE DE APOSENTADORIA AUMENTA A LONGEVIDADE


Deixar de fazer parte de grupos sociais na fase de transição para a aposentadoria pode ter como resultados uma pior qualidade de vida e maior risco de morte nos seis anos seguintes, revela um novo estudo realizado com adultos ingleses.

“Quando as pessoas chegam ao fim da vida laboral, elas tendem a receber aconselhamento sobre como planejar seu futuro financeiro, buscar assistência médica e manter atividades físicas a fim de ter uma aposentadoria longa e saudável”, explica o principal autor do estudo, Niklas K. Steffens, da Universidade de Queensland, em Brisbane, na Austrália.

 “Manter-se ativo socialmente nem sempre faz parte das discussões, embora os resultados por nós obtidos indiquem que o assunto deveria estar na pauta”, acrescenta Steffens. “Os grupos sociais dão ao indivíduo um senso de identidade, pertencimento, significado e proposito.”

Os pesquisadores avaliaram respostas coletadas junto a 424 adultos que se aposentaram entre 2002 e 2010, e outros 424 adultos que ainda não havia passado pelo processo de transição para a aposentadoria. O estudo continha perguntas sobre a situação de trabalho, idade, sexo, saúde física, qualidade de vida e situação socioeconômica.

A pesquisa também trazia questionamentos sobre a participação em oito categorias de grupos sociais, incluindo clubes, igreja ou outras agremiações religiosas. Cerca de três quartos dos respondentes de ambos os grupos eram casados. 



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