Oito fundos de pensão do País de Gales, que juntos gerenciam cerca de £15 bilhões em ativos, deverão investir conjuntamente a partir de abril do ano que vem.

Agora, os gestores dos fundos deverão assinar um acordo que determine a estrutura de governança do pool, informa um relatório publicado pelo Flintshire Concil.

A decisão, já aprovada pelo governo do Reino Unido, fará com que a escolha de gestoras de ativos seja delegada a uma força tarefa conjunta.

“Uma das vantagens da iniciativa será a consolidação, ou seja, um número menor de gestoras se fará necessário para satisfazer as necessidades de todas as estratégias individuais, reduzindo, assim, os custos de gestão de investimento”, disse o relatório divulgado na semana passada.

O Flintshire Council é quem administra o fundo de pensão de Clwyd - uma das entidades envolvidas no pool. A gestora fornece serviços previdenciários para mais de 40 mil pessoas e gerencia cerca de £1,6 bilhão em ativos.

Os demais fundos de pensão do pool são: Cardiff & The Vale; City and County of Swansea; Dyfed; Greater Gwent; Gwynedd; Powys e Rhondda Cynon Taff.

Um porta-voz da Associação de Governos Locais do País de Gales (WLGA) declarou: “Existe um amplo acordo firmado entre os governos locais do País de Gales com propostas para que os oito fundos de pensão reúnam seus investimentos”.

Além de reduzir custos através de arranjos conjuntos de governança, o acordo também permitirá que os fundos compartilhem conhecimento e melhores práticas.

“O acordo irá aprimorar a gestão dos riscos de investimento e, acima de tudo, elevar os retornos dos fundos”, afirmou o WLGA.

Os fundos de pensão têm trabalhado por meio de um “memorando de entendimento”, que não tem valor legal. A fim de contratar um “operador” para administrar o pool em nome das oito entidades, chamado de “Authorised Contractual Scheme Operator”, será necessária a assinatura de um acordo denominado “Inter Authority Agreement” (IAA).

O contrato irá estabelecer os direitos e obrigações das oito entidades participantes, bem como os poderes e as responsabilidades de um comitê de governança.

Os administradores dos fundos de pensão esperam nomear o “operador” até meados deste ano para que ele assuma a gestão dos ativos a partir de abril de 2018.