Planos de Contribuição Definida (CD) precisarão
reconsiderar as opções de investimento disponíveis, afirma a Mercer
Muitos
participantes de planos CD investem seus recursos a fim de poderem adquirir uma
anuidade no ato da aposentadoria. Porém, algumas das estratégias de renda
vitalícia podem não ser mais adequadas às necessidades do participante, já que
a partir de abril de 2015 a compra de anuidades deixará de ser obrigatória no
Reino Unido.
O
Chefe da Área de Poupança e Planos CD da Mercer, Brian Henderson, afirmou: “Nós
acreditamos que muitas pessoas ainda optarão pela compra de uma anuidade a fim
de terem um fluxo garantido de renda sem precisar manter uma carteira de
investimentos na aposentadoria. Contudo, dar aos consumidores mais opções que
atendam às suas diferentes necessidades será um desafio para os gestores de
planos CD.”
Segundo
Henderson, os planos precisam levar em consideração que nem todos os
participantes que investem na opção padrão do plano podem vir a precisar de uma
anuidade, já que muitos preferirão sacar os recursos de uma só vez ou realizar
saques periódicos.
O
executivo explica que os futuros aposentados tendem a ter um padrão de despesas
na forma de ‘U’, ou seja, os gastos são altos logo após a aposentadoria, vão
diminuindo com o passar dos anos, e posteriormente voltam a subir em função de
problemas de saúde e necessidade por cuidados em tempo integral.
“Experiências
de outros países, com a Austrália, sugerem que tal padrão dará origem à demanda
por planos de pensão que ofereçam crescimento dos ativos e estabilidade de
capital durante a fase de aposentadoria. Em outras palavras, os planos CD mais
bem sucedidos serão aqueles que não apenas levam as pessoas até a
aposentadoria, mas as ajudam a atravessar a fase de percepção do beneficio”,
acrescenta Henderson.
Pension Funds Insider