Os investidores institucionais
com exposição à Rússia e à Ucrânia reduziram as alocações nesses mercados no
trimestre encerrado em 31 de março.
De acordo com a empresa de
pesquisa eVestment, 82% das estratégias que incluíam a Rússia sofreram redução no
período. Na Ucrânia, 60% das gestoras de ativos que operam em nome de
investidores institucionais reduziram suas alocações no primeiro trimestre de
2013.
Peter Laurelli, vice presidente
e chefe de pesquisa da eVestment, afirma que o distanciamento mais rápido dos
investidores institucionais da Rússia em comparação à Ucrânia faz todo sentido,
uma vez que a Rússia tinha participação maior nas carteiras antes da crise que se
abateu sobre a região.
Para Laurelli, a situação na
Ucrânia é bastante distinta. Houve um declínio significativo na exposição ao
país nos três meses anteriores a 31 de dezembro (25%). Porém, apesar das
estratégias terem reduzido a porcentagem das carteiras, a exposição total à
nação de fato aumentou 8,5% no trimestre encerrado em 31 de março
(aproximadamente US$ 600 milhões).
Contudo, nos
seis meses anteriores a 31 de março, pesquisas revelam que a exposição dos
investidores institucionais à Ucrânia havia caído 18,9%, o equivalente a US$1,9
bilhões.
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