Após um acordo de líderes, foi aprovada na duas casas do parlamento australiano a lei que deve gerar uma economia de AU$2,4 bilhões para o sistema previdenciário.

Segundo as novas regras,  mais de 170 mil pensionistas com níveis baixos ou modestos de ativos individuais terão seus benefícios aumentados em AU$ 60 por mês.

O Partido Trabalhista disse que se opõe às mudanças porque elas acarretarão em redução das pensões parciais de 235 mil pessoas, chegado a suprimi-las por completo em cerca de 90 mil casos (indivíduos com nível elevado de ativos pessoais, excluindo-se a casa própria).

O ministro de Serviços Sociais Scott Morrison afirmou que a mudança foi um grande passo em direção a um sistema mais justo. “Trata-se de uma clara aprovação das políticas do governo”, declarou. “No total, haverá uma economia de cerca de AU$3,5 bilhões, uma vez que o senado aprovou não apenas os novos moldes para o teste de elegibilidade para o recebimento de benefícios, mas também a suplementação de renda para os mais necessitados.”

O líder da oposição Richard Di Natale disse que as mudanças voltam a colocar os fundos de superannuation no centro das atenções. No entanto, Jenny Macklin, senadora do Partido Trabalhista,  disse que o governo já deixou claro que não reduzirá a tributação dos fundos do segundo pilar.