O dado
mais revelador refere-se ao fato de que 74% dos respondentes não têm a
expectativa de contar com a Previdência Social ao se aposentarem. O banco ouviu
1000 “millennials” com idades entre 22 a 35 anos, além de uma amostra adicional
de 500 “millennials” hispânicos para fins comparativos.
A atitude da geração do milênio perante
a Previdência Social pode ter um impacto significativo sobre os níveis de suporte
financeiro da população ao sistema nos próximos anos.
O Millennial Study do Wells Fargo também apurou que quase dois terços
(64%) dos consultados acreditam não serem capazes de poupar US$ 1 milhão ao
longo da vida.
“US$ 1 milhão é um valor considerado
adequado para financiar uma aposentadoria longa. Nós queríamos descobrir se a
geração do milênio acredita que pode chegar lá”, disse Joe Ready, diretor de Aposentadoria
Institucional no Wells Fargo.
“Os millennials parecem não entender que se começarem a economizar lá
pelos vinte e poucos anos - e permanecerem comprometidos com esse objetivo - eles
provavelmente terão acumulado US$ 1 milhão até a data da aposentadoria.”
“O caminho para uma boa poupança de
aposentadoria é mais tranquilo do que julga a maioria”, afirma Ready.
Quase metade daqueles que disseram não
acreditar que podem poupar US$ 1 milhão já começou a economizar para a
aposentadoria.
Seis em cada dez millennials afirmam que o cenário econômico
atual os deixa desconfortáveis para investir na aposentadoria. Mais da metade dos
respondentes declarou, ainda, que a volatilidade do mercado de ações é motivo
de preocupação, pois pode levar a “perdas na poupança previdenciária”.
Com um quarto da população hispânica
dos EUA incluída na geração do milênio, o banco se propôs a examinar as finanças
desse grupo a fim de compará-lo aos demais jovens.
Uma diferença importante é que cerca
de um terço (30%) dos millenials
hispânicos afirma sustentar financeiramente duas gerações de familiares contra
14% da população geral de jovens.
Os
millennials hispânicos também são
mais propensos a achar que terão uma vida mais confortável do que os seus pais
(63%) contra 49% da população total de jovens abrangidos pelo estudo.