A
Ford Motors adotou, em nível mundial,
a abordagem contábil marcada a mercado para os seus planos de pensão. A medida
entrou em vigor em 31 de dezembro.
Espera-se
que a mudança ajude a elevar os lucro bruto em US$ 1,5 bilhão, atingindo algo
entre US$ 10 bilhões e US$ 11 bilhões em 2016, informou a empresa em comunicado
divulgado recentemente.
A
montadora adotou “diversas ações ao longo dos últimos anos” com o intuito de
melhorar o status de fundeamento e reduzir os níveis de risco de seus planos de
pensão, afirmou Stuart John Rowley, vice-presidente e controlador da Ford
durante teleconferência na semana passada.
Tais
ações incluíram o fechamento, a novos funcionários, dos principais planos de
Beneficio Definido em 2012; redução do passivo previdenciário dos trabalhadores
assalariados norte-americanos via pagamentos de pecúlio; US$ 11 bilhões em
contribuições patronais desde 2012 e o uso de estratégias de LDI visando o
“derisking” e menor volatilidade dos planos, disse Robert L. Shanks,
vice-presidente executivo e diretor financeiro da Ford.
Cerca
de 77% dos ativos dos planos BD da empresa nos EUA encontravam-se investidos em títulos no final de 2014,
informou o vice-presidente e tesoureiro Neil M. Schloss durante a referida teleconferência.
No
final de 2012, o volume de passivos em descoberto dos planos de pensão da Ford
em todo o mundo chegava a US$ 19 bilhões. No final de 2014, tal montante já
havia sido reduzido para US$ 9,8 bilhões e a expectativa e que caia ainda mais
em 2015, disse Rowley.
“Esperamos
que os nossos planos estejam plenamente fundeados e livres de riscos até o fim do
ano”, salientou o executivo. A empresa espera contribuir com cerca de US$ 1,5
bilhão em 2016 e algo entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões em 2017.
De
acordo com dados fornecidos pela própria montadora, os ativos dos planos BD
estadunidenses somavam US$ 41 bilhões em 30 de setembro de 2015. Em 31 de
dezembro de 2014, os ativos BD fora dos EUA totalizavam US$ 25,7 bilhões,
informou o mais recente relatório anual da empresa.
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