O NEST começou a investir em mercados emergentes via fundos de
índices alternativos com enfoque em critérios sociais, ambientais e de
governança.
O fundo de pensão de Contribuição Definida administrado pelo
governo que atende aos participantes inscritos através do programa nacional de
adesão automática (€203 milhões sob gestão) vai dedicar 1,5% de seu portfólio a
ações de mercados emergentes. Mark Fawcett, CEO do fundo, diz que os gestores
de ativos do NEST acharam o valor atrativo apesar do desempenho fraco dessas
ações. A ideia é dar mais diversificação e aumentar os retornos do perfil
padrão de investimentos.
“Nós começaremos cautelosamente – apenas 1,5% do portfólio – e
seguiremos aumentando durante o ano”, declara Fawcett. “Se nos depararmos com
uma desvalorização severa, podemos recorrer a ponderações relativamente maiores.
Uma posição neutra seria de cerca de 5% se tivermos 50% da carteira investidos em
ações.”
Ele afirma que o NEST também analisa algumas possibilidades de
investimento em dívida de infraestrutura. Porém, dado o tamanho relativamente
pequeno do fundo e os custos iniciais de entrada, os gestores não têm pressa
para entrar na classe de ativos. Com relação aos mercados de fronteira, Fawcett
diz que o NEST não tem interesse na área. “Um dos principais problemas relacionados
aos mercados emergentes é o risco político. Mercados de fronteira são apenas
mais um passo dentro desse território, e nós não temos certeza de que essa é a
melhor opção para nós.”
Wiser, IPE