De acordo com
um relatório da consultoria Lane Clark & Peacock (LCP), as maiores
companhias britânicas reduziram suas contribuições previdenciárias em 2014. As
empresas integrantes do índice FTSE 100 contribuíram £12,5 bilhões (US$ 19,4 bilhões)
para seus planos de Benefício Definido no ano passado, uma redução de 15,5% em
relação a 2013.
No relatório
anual “LCP Accounting for Pensions”, a consultoria analisou fundos de pensão de
87 empresas do índice FTSE 100. A LCP afirma que a queda pode ser atribuída, em
parte, a contribuições únicas feitas aos planos em 2013 ou em anos anteriores.
Entretanto, a
consultoria salienta que os fundos de pensão das empresas do FTSE 100 continuam
a oferecer riscos financeiros significativos aos patrocinadores. Das empresas
analisadas, 10 possuíam, juntas, quase £350 bilhões em obrigações
previdenciárias e outras 10 acumulavam déficits de cerca de £40 bilhões. A LCP
diz ainda que há 10% de chance de tais déficits virem a aumentar em cerca de £25
bilhões nos próximos 12 meses.
Em agregado, os
fundos de pensão das empresas do FTSE 100 analisados pela consultoria possuíam £528
bilhões em ativos e £553 bilhões em passivos, resultando num déficit de £25 bilhões
e nível de fundeamento médio de 95,5%.
O passivo
previdenciário médio no FTSE 100 equivale a 35% da capitalização de mercado da
companhia (36% em 2013). Em média, os déficits dos fundos de pensão
corresponderam a 5% da capitalização de mercado (4% no ano anterior).
Das 87
empresas, 24 declararam possuir ativos em maior ou igual volume de passivos. No
ano passado, foram 21 companhias.
Pensions and Investments