INDÚSTRIA DOMINICANA TEM PLANOS DE RECORRER A FUNDO DE PENSÃO DE US$6,9 BILHÕES


Recentemente, o presidente da Associação de Indústrias Dominicanas (AIRD), Campos de Moya, revelou planos para fazer uso dos recursos de um cobiçado fundo de pensão. Ele alega que são necessários novas políticas e mecanismos que estimulem os investimentos nos setores industrial e produtivo.  

Segundo Moya, o fundo de pensão do país, cujo patrimônio é de RD$ 310,4 bilhões (US$6,9 bilhões), poderia oferecer suporte a empresas com acesso limitado aos recursos em função da ausência “de uma política clara de investimentos (do fundo) e das inúmeras exigências impostas pela Comissão de Classificação de Riscos. ”  

Ele afirma que apenas 2,3% dos ativos dos participantes são investidos em private equity, sendo grande parte do patrimônio do fundo ainda aplicado em dívida pública, algo que, em sua opinião, “dificulta o alcance dos objetivos do sistema previdenciário”. 

O presidente da AIRD acrescentou que nenhum país foi capaz de desenvolver seus setores produtivos “sem instrumentos que ofereçam suporte financeiro de longo prazo e que sejam competitivos e de fácil acesso”.

Mercado de ações

De Moya também ressaltou a necessidade de haver uma estrutura legal adequada para que os fundos de pensão possam gerar retornos mais elevados para os participantes, contribuindo, ao mesmo tempo, para a estabilidade da economia via o financiamento de atividades produtivas.

Ele declarou ainda que o mercado acionário dominicano “oferece poucas alternativas e necessita de maior diversificação tanto interna quanto externa”, viabilizando investimentos em moeda, moradia, infraestrutura, ações e títulos corporativos, diferentes indústrias e exportação, entre outros. 



Dominican Today
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