O déficit agregado
dos planos corporativos de Beneficio Definido do Reino Unido aumentou 5,4% no
mês de maio, atingindo a marca recorde de £310 bilhões (US$ 453,7 bi). No ano exercício
encerrado em 31 de maio, o aumento foi de 21,6% segundo a JLT Employee Benefits.
Na última atualização dos dados, a JLT
informou que o nível de fundeamento dos fundos de pensão passou para 80% em
comparação a 81% (30 de abril) e 83% em 31 de maio de 2015.
O volume de ativos aumentou 1% ao
longo do mês, chegando a £1,26 trilhão em 31 de maio, mas caiu 1,6% no ano fiscal.
O volume de obrigações aumentou 1,9% durante o mês, somando £1,57 trilhão, tendo
registrado crescimento de 2,3% no exercício.
Os fundos de pensão das empresas que
compõem o índice FTSE 100 viram seu déficit aumentar 6,4% (para £100 bilhões)
durante o mês de maio e 25% no ano fiscal encerrado no mesmo mês. O nível de
fundeamento dos planos dessas empresas permaneceu estável em 85% ao longo do
mês, patamar ligeiramente inferior ao registrado em 31 de maio de 2015 (87%).
“O déficit dos planos de pensão
corporativos do Reino Unido atingiu níveis históricos, superando £300 bilhões pela
primeira vez no mês de maio”, declarou Charles Cowling, diretor da JLT Employee Benefits, por meio de
comunicado.
“A situação dos fundos fica cada vez
mais difícil devido às baixas taxas de juros e às incertezas no mercado que
antecedem o referendo que deverá definir se o país continua ou não na União
Europeia.”
Cowling também comentou a consulta
pública do governo a respeito de uma potencial redução de benefícios em
circunstâncias extremas. “Creio que isso pouco ajudará as empresas sob forte
pressão, que parecem incapazes de evitar que os déficits continuem crescendo a
despeito de volumosos aportes aos planos e medidas que visam à redução dos riscos.”
Cowling acrescentou que embora os patrocinadores
estejam em busca de saídas para reduzir riscos e liquidar os passivos, eles devem
ter paciência para esperar pelo resultado do referendo que ocorrerá no dia 23
de junho.
Pensions & Investments