Gestores previdenciários concordam
que os avanços digitais podem ajudar a melhor os serviços ao participante e a
eficiência administrativa.
Uma nova pesquisa
conduzida pela Accenture ilustra como
a tecnologia vem sendo utilizada por fundos do setor público em países como
Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. O estudo evidenciou que os gestores
das organizações acreditam que os avanços digitais podem melhorar a eficiência
interna e os serviços oferecidos aos participantes.
Nos Estados Unidos, 63%
dos respondentes concordam que processos automatizados ajudariam a melhorar os
serviços ao participante. No Reino Unido, esse percentual foi de 81%, e na
Austrália, de 94%.
Em se tratando do
aprimoramento da eficiência interna, 81% dos respondentes americanos concordam
que a automatização é benéfica, contra 86% no Reino Unido e 96% na Austrália.
A pesquisa também
indicou que os níveis de automatização variam consideravelmente entre os três
países. Nos EUA, apenas 23% dos gestores informaram que suas organizações possuem
processos automatizados em comparação a 42% no Reino Unido e 94% na Austrália.
56% dos respondentes
americanos disseram que a sua organização não estaria acompanhando os avanços
tecnológicos de seus pares. No Reino Unido e Austrália, esses patamares foram
de 39% e 42%, respectivamente.
“A revolução digital
está apenas começando a redesenhar a forma como os fundos patrocinados por
entes públicos operam e atendem os seus participantes”, observa Owen Davies, diretor gerente da área
previdenciária da Accenture. “Pressões
em prol de maior eficiência administrativa e melhorias no atendimento ao
consumidor estão fazendo com que as organizações despertem para as novas
oportunidades digitais que estão surgindo e que transformarão suas operações. ”
Há, no entanto, diversas barreiras que impedem a adoção
de processos automatizados, incluindo temas de TI (em especial a segurança), a
complexidade das mudanças organizacionais necessárias e a falta de recursos ou
de apoio das lideranças dentro das organizações. Ainda assim, a maioria dos
respondentes concorda que tais barreiras podem ser superadas facilmente nos
próximos 5 anos: 58% nos EUA, 51% no Reino Unido e 90% na Austrália.
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