Se
você tem raciocínio rápido, é provável que seja detentor de um atributo natural
que contribua para o prolongamento de sua vida.
É
o que indica uma nova pesquisa publicada na revista Psychological Science, da Association
for Psychological Science, segundo a qual o pensamento rápido e o fato de
sentir-se saudável podem ser fatores que levam a uma vida mais longa.
Para
realizar o estudo, pesquisadores das Universidades de Oxford e Genebra
examinaram registros médicos de mais de 29 anos de 6 mil adultos com o intuito
de mapear aspectos psicológicos que contribuam para uma maior longevidade.
Por
meio de dois tipos de análises estatísticas, os pesquisadores foram capazes de investigar
a importância relativa de 65 variáveis que influenciam as taxas de mortalidade
dos participantes da pesquisa.
Os
resultados revelam que os indivíduos que se consideram saudáveis e com
capacidade de processar informações rapidamente - ou seja, pensar de forma independente
- estão muito mais propensos a viver por mais tempo do que os desprovidos de
tais qualidades.
A
influência dos aspectos psicológicos associados a fatores de risco médicos já conhecidos,
como problemas cardiovasculares, surpreendeu os pesquisadores.
“Nosso
estudo demostra que essas duas variáveis psicológicas - a baixa classificação
do estado geral de saúde e maior lentidão no processamento de informações associada
ao envelhecimento - são indicadores particularmente importantes de risco elevado
de mortalidade tanto na meia-idade quanto em indivíduos mais velhos”, afirmou o
psicólogo Stephen Aichele, da Universidade de Genebra, na Suíça. “Tal informação
pode contribuir para a precisão dos diagnósticos, favorecendo ocasionais intervenções.
”
Newsmax saúde