O parlamento chileno aprovou a chamada “lei da
produtividade”, que dá aos fundos de pensão locais novas alternativas de
investimento.
De acordo com a legislação, 5% - 15% do valor de um fundo
de pensão poderão ser investidos em ativos não-tradicionais. A partir de junho,
esse montante pode chegar a US$ 25 bilhões se todos os fundos investirem
obedecendo o limite máximo, informou o supervisor chileno.
Os fundos
de pensão poderão, por exemplo, investir em participações em concessionárias de
infraestrutura, títulos de fundos de investimento, imóveis e ativos de infraestrutura.
O limite sobre
os investimentos em fundos de investimento locais também será elevado.
Ainda não
houve emissões de títulos por parte de fundos de investimento no mercado; no
entanto, de acordo com o regulador, “o potencial é grande, dado o
desenvolvimento da indústria local de fundos”.
Em março
havia 223 fundos de investimento públicos com um total de US$ 13,4 bilhões em
ativos sob gestão segundo informações da associação de gestores de fundos de
investimento - Acafi.
Uma nota
será publicada no Diário Oficial neste mês e a legislação deverá entrar vigor
em 1º de Novembro.
BNAmericas