A gestão
e as operações dos fundos de pensão públicos de Nova York precisam ser trazidos
“para o século 21”, disse o controlador da cidade, na última terça-feira,
durante o lançamento de um estudo conduzido por ele sobre o departamento que gerencia
os fundos.
O
relatório sobre o Bureau of Asset
Management, que administra os US$ 160 bilhões em investimentos dos fundos
de pensão de Nova York, concluiu que “a estratégia de investimento atual
apresenta um nível muito elevado de risco operacional” e que “uma falha operacional
é iminente”.
O relatório destacou uma série de lacunas
no sistema, segundo relatou o controlador de Nova York, Scott Stringer.
Entre essas falhas estão a
dependência excessiva da estrutura organizacional do bureau nos gestores sênior, algo que gera gargalos no processo
decisório.
A autoridade precisa padronizar suas
práticas e desenvolver um sistema de reporte e compliance formal e estável, ressaltou Stringer. Além disso, é
preciso que alguns gestores - como os CIOs e executivos sênior - sejam nomeados.
“Durante muito tempo, pouca atenção foi
dada às nossas operações de investimento e havia uma sensação de que nada
poderia ser feito para reduzir a enorme burocracia”, disse Stringer.
“A fim de continuarmos a cumprir com
o nosso dever fiduciário, devemos reformular todos os processos e procedimentos,
trazendo as nossas operações de investimento para o século XXI.”
Reuters