A maioria dos fundos de pensão aumentou a sua
exposição a ações nos últimos seis meses. No entanto, grande parte dos gestores
afirma que gostaria de ter diminuído tal exposição caso fosse possível
encontrar bons retornos em outras classes de ativos.
Foi
o que concluiu um estudo junto a 420 executivos de fundos de pensão, fundações
e fundos soberanos dos EUA, Europa e Ásia/Pacífico realizado pela State Street Global Advisors.
Quase
dois terços dos respondentes vêm aumentando sua exposição a ações de mercados
desenvolvidos ao longo deste ano, enquanto aproximadamente metade deles diz ter
elevado a alocação em ações de mercados emergentes.
A
razão para que muitos tenham manifestado o desejo de vender os papéis se deve à
expectativa por uma forte correção dos mercados. Mais pessimista, metade dos
respondentes acredita que os preços devam cair entre 10% e 20% tanto em
mercados desenvolvidos quanto emergentes nos próximos doze meses. No entanto,
ainda não está claro onde essa correção mercadológica terá origem. O gatilho
mais comentado é o crescente risco geopolítico (43%), seguido por uma
desaceleração dos mercados emergentes (41%).
Segundo
os leitores da publicação Expert Investor
Europe, o maior risco de correção de mercado está nos Estados Unidos. A precificação
é arriscada no país, uma vez que a política econômica do Banco Central parece
dar pouco suporte à renda variável. Diante disso, um terço dos consultados diz
ter planos de reduzir a exposição a ações americanas nos próximos doze meses. A
única classe de ativos mais impopular do que as ações americanas é a de títulos
públicos de países emergentes, com 47% dos gestores manifestando a intenção de
reduzir a exposição a esses papéis.
Portfolio Adviser