De acordo com uma pesquisa da Willis
Towers Watson, os ativos totais dos 300 maiores fundos de pensão do mundo
caíram pela primeira vez desde o início da crise financeira global.
O relatório P&I/Willis Towers Watson Global 300 mostra que em 2015, os
ativos totais sofreram redução de mais de 3%, anulando o crescimento de pouco
mais de 3% observado em 2014. Desde a crise financeira mundial, o crescimento acumulado
dos ativos chega a 19%.
Embora
o volume de ativos tenha diminuído globalmente no ano passado, a Austrália saiu-se
relativamente bem, com os fundos de pensão locais registrando, em agregado, uma
taxa de crescimento de 6% (em dólares). 11 dos 16 fundos australianos constantes
na lista melhoraram a sua classificação em relação ao ranking de 2014, com destaque para o Hostplus, Sunsuper e Cbus.
“As
marés contínuas de aumento e queda de ativos associadas ao aumento constante
dos passivos indicam como é difícil para os fundos cumprirem a sua missão”,
disse o consultor sênior de investimento da Willis Towers Watson, Paul
Newfield.
“A
governança, a clareza da missão e as crenças de investimento são áreas-chave
para qualquer fundo. Nós acreditamos que os fundos aderentes às melhores
práticas é que irão semear o sucesso de longo prazo, beneficiando, assim, todos
os stakeholders.”
Referindo-se
a Austrália, Newfield acrescentou: “Houve uma certa movimentação no ranking nos últimos cinco anos. Os
vencedores provavelmente possuem carteiras totalmente diversificadas que têm
boa performance em momentos de estresse e cujo enfoque é sobre os retornos
totais ao invés de relativos. Na Austrália, a abordagem de cada fundo em
relação à moeda também é um fator diferenciador.”
“Outro
diferencial dos fundos vencedores é a sua capacidade de inovar, um aspecto
decisivo no atual ambiente de baixo crescimento.”
“Alguns
investidores têm obtido bons resultados ao adotarem uma abordagem inovadora em
relação ao beta associado a todos os possíveis drivers de retorno de suas carteiras, além de buscarem, ao mesmo
tempo, capturar alfa com um enfoque adequado.”
Financial Standard