RISCO DE LONGEVIDADE É PRIORIDADE DE FUNDOS DE PENSÃO DA ÁSIA-PACÍFICO


O aumento da expectativa de vida observada em alguns dos mercados desenvolvidos da região da Ásia-Pacífico está forçando os profissionais de fundos de pensão a focar na melhoria das avaliações atuariais, revela um estudo da State Street.

Com três das economias da região - Japão, Singapura e Austrália - entre os cinco países com maior expectativa de vida média do mundo, a confiança dos fundos de pensão em suas avaliações atuariais vem sendo colocada à prova.

 Segundo o estudo da State Street - que ouviu 400 profissionais que atuam junto aos fundos de pensão - um em cada vinte desses profissionais diz ter um nível de confiança inferior a 50% na exatidão dos resultados de suas avaliações de ativos e passivos;  apenas 12% apresentam níveis de confiança entre 90% e 100%.

Na região, os profissionais australianos foram os que demonstraram maior confiança na precisão das avaliações de ativos e passivos, com um percentual médio de 79% contra a média mundial de 76%.

O chefe de Soluções para Investidores Institucionais na Ásia-Pacífico da State Street, Beng-Eu Lim, disse que os avanços na Medicina associados a mudanças no estilo de vida dos habitantes da Ásia-Pacífico estão levando a uma maior expectativa de vida, dificultando, também, a avaliação dos passivos pelos fundos de pensão.

“Ao mesmo tempo, os detentores de ativos estão adotando estratégias de investimento mais sofisticadas e ‘caçando’ retornos num ambiente de baixas taxas de juros via classes de ativos alternativos mais complexas e ilíquidas. Esse movimento tem dificultado o cálculo do real valor das carteiras”, afirma Lim.

“Nossa pesquisa revela que um em cada dois fundos de pensão da região planeja aumentar a sua exposição aos hedge funds nos próximos três anos. Proporção similar pretende investir mais no mercado imobiliário nesse período.” 



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