O Banco Central do Peru informou que aumentará o limite
de investimento estrangeiro para os fundos de pensão privados do país dos
atuais 44% para 46% dos ativos sob gestão.
Na
última segunda-feira, o limite máximo passou para 45%, permitindo, assim, que
recursos adicionais da ordem de US$ 444 milhões sejam investidos no exterior.
Em 17 de agosto, o limite será elevando novamente, atingindo 46%, informou o
Banco por meio de comunicado.
Os
fundos de pensão, conhecidos como AFPs no Peru, gerenciam coletivamente cerca
de 145,3 bilhões de soles (US$ 44,5 bilhões) de acordo com dados divulgados no
início do mês pelo órgão regulador do sistema bancário.
Quatro
fundos de pensão privados operam no país: a AFP Prima do Banco de Crédito, a
AFP Integra da Sura, a AFP Profuturo do Scotiabank
e a Habitat AFP, da Habitat.
O Banco Central disse que o aumento do
limite tem por objetivo estimular as AFPs a diversificar seus investimentos. Os
limites para as alocações no exterior vêm sendo gradualmente elevados desde
2006, quando eram de apenas 10,5%.
Reuters