De acordo com uma nova pesquisa, mais de quatro em cada cinco
fundos de pensão estão preocupados com a diferença de remuneração de executivos
e funcionários médios nas empresas listadas.
Um levantamento realizado pela Pensions
and Lifetime Savings Association (PSLA) revelou que 84% dos fundos estariam
preocupados com a diferença nos salários. 86% acreditam que a remuneração dos
executivos é muito elevada.
Os resultados foram
divulgados na mesma semana em que o governo anunciou uma série de propostas
para conter os excessos de remuneração, entre elas a de obrigar as empresas a
publicar quadros comparativos entre os salários médios das equipes e dos
executivos.
Embora o governo
tenha aberto mão de tornar vinculantes os votos dos acionistas a respeito das
políticas de remuneração, um novo registro a ser mantido pela Associação irá
divulgar as empresas que tenham recebido mais de 20% de votos contrários dos
investidores.
O chefe de Administração
e Governança Corporativa da PSLA, Luke Hildyard, afirmou: “Os planos de pensão
baseados no vínculo empregatício representam os interesses de quase 20 milhões
de participantes ativos em todo o Reino Unido, investindo trilhões de libras na
economia. Eles estão entre os acionistas mais engajados e de longo prazo das
companhias. É claro que esses investidores estão extremamente incomodados com a
cultura de remuneração de executivos que predomina no país, sobretudo nas
empresas listadas”.
“Esperamos que o
anúncio das propostas do governo ocorrido nessa semana seja um avanço concreto
em prol da maior transparência e moderação no que tange aos salários dos
executivos.”
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