Segundo relatórios de Milliman, Aon
Hewitt e BNY Mellon, o nível de fundeamento dos planos BD corporativos dos EUA
caiu em fevereiro devido ao aumento do volume de passivos.
O status de fundeamento dos 100
maiores planos corporativos estadunidenses caiu 170 pontos base para 79,1% em
fevereiro, revelou o índice “Milliman 100 Pension Funding” .
Os
passivos subiram 1,75%, chegando a US$ 1,74 trilhão no final do mês, como
resultado da queda de 13 pontos-base na taxa de desconto, que atualmente é de
4,06%. O valor dos ativos caiu 0,36% - para US$ 1,376 trilhão - no período em
decorrência dos retornos nos investimentos, que foram da ordem de -0,02%.
Caso
os fundos de pensão alcancem uma rentabilidade média de 7,3% e a taxa de
desconto mantenha-se em 4,06%, o nível de fundeamento agregado chegaria a 80,7%
ao final de 2016 e 82,8% até o fim de 2017, prevê a Milliman.
“O
déficit de fundeamento dos fundos de pensão continua a se mover na direção
errada", disse Zorast Wadia, chefe da consultoria atuarial e coautor do
relatório da Milliman. “Em janeiro, o mau desempenho dos ativos ajudou a
reduzir ainda mais os níveis de fundeamento. Em fevereiro, as taxas de juros foram
o principal culpado. Tivemos um início de 2016 difícil.”
O
status de fundeamento dos 100 maiores planos corporativos de Benefício Definido
dos EUA, que era de 82,7% em 31 de dezembro, caiu 3,6 pontos percentuais.
Em
outro relatório mensal, o BNY Mellon apurou que o nível de fundeamento de um
plano de pensão corporativo típico dos EUA caiu 130 pontos base para 78,7% em
fevereiro.
Os
passivos aumentaram 2,34% ao longo do mês impulsionados por uma queda de 14
pontos-base na taxa de desconto - de 4,18% atualmente. Em fevereiro, os ativos
subiram 0,62% segundo a BNY Mellon.
De
acordo com o Pension Risk Tracker da
Aon Hewitt, o nível de fundeamento agregado dos planos BD patrocinados pelas empresas
do índice S&P 500 caiu 60 pontos base para 77,4% em fevereiro.
Os
ativos sofreram redução de 0,06%, passando a US$ 1,58 trilhão, enquanto os
passivos aumentaram 0,79%, chegando a US$ 2,044 trilhões, revelou a Aon Hewitt.
Os investimentos renderam 0,6% no mês de referência. O aumento das obrigações
foi impulsionado por uma queda de sete pontos-base na taxa de desconto, que
passou para 4,16%.
Pensions & Investments