DIFERENTES TAXAS DE MORTALIDADE LEVAM MULTINACIONAIS A SUBESTIMAR OS PASSIVOS PREVIDENCIÁRIOS


As companhias integrantes do índice Global FTSE 100 tem subestimado os passivos previdenciários em dezenas de bilhões de euros, aponta estudo da consultoria LCP, sediada no Reino Unido.

De acordo com o relatório LCP's 2014 Global Benefits Update, a disparidade das hipóteses de mortalidade observadas em diferentes países e o aumento da expectativa de vida têm feito com que as empresas multinacionais subestimem suas obrigações previdenciárias. A consultoria LCP afirma que as hipóteses de mortalidade em países desenvolvidos podem variar até cinco anos, com implicações ‘profundas’ para as multinacionais.

A LCP disse ainda que somente a adoção de uma abordagem coerente para a definição das hipóteses de mortalidade e a padronização dos cálculos, em nível mundial, poderiam evitar surpresas desagradáveis nos balanços financeiros das companhias no futuro. Segundo a consultoria, o novo padrão contábil IAS19 tem colaborado para o alcance de tal padronização. “As recentes descobertas sobre as taxas de mortalidade constituem material de leitura capaz de surpreender gestores de empresas das mais variadas partes do globo”, declara Phil Cuddeford, sócio da LCP.

“As companhias precisam ter uma perspectiva global, buscando padronizar seus pressupostos a fim de garantir que os cálculos dos passivos sejam coerentes. Caso contrário, correrão o risco de ver seus balanços financeiros tornarem-se insustentáveis”, salienta o especialista.

 



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