FUNDOS DE PENSÃO HOLANDESES SE CONSOLIDAM; NÚMEROS CAEM 75% EM 20 ANOS


O número de fundos de pensão nos Países Baixos diminuiu 75% nos últimos 20 anos, disse o Banco Central do país na terça-feira.

Em 1997, havia cerca de 1.060 fundos de pensão representando segmentos da indústria e empresas individuais, desde cabeleireiros ao setor de construção civil. Agora existem apenas 268.

No ano passado, 29 fundos de pensão deixaram de funcionar e outros 45 informaram ao Banco Central, regulador da indústria, que planejam a liquidação. A maioria dos fundos que se retirou do mercado é de pequeno porte e tem enfrentado dificuldades para cumprir as novas exigências regulatórias impostas pelo governo, além de lidar com altos custos operacionais.

Muitos desses pequenos fundos foram “engolidos” pelos novos “fundos de pensão gerais” criados por companhias de seguros, a exemplo da Aegon, bem como pelos fundos setoriais, disse o Banco Central.

Michael Deinema, da Agência de Classificação Previdenciária (Pension Rating Agency), explicou ao jornal Volkskrant que os fundos de pensão de pequeno porte têm custos proporcionais muito maiores - cerca de €700 anuais por participante - o dobro dos fundos maiores e mais eficientes.

A migração para fundos de maior porte resulta na redução desses custos, permitindo, assim, que uma parcela mais significativa dos retornos sobre os investimentos seja direcionada aos pensionistas, afirmou Deinema.  



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