Os 100 maiores gestores de alternativos do mundo viram
seus ativos aumentar 10% em 2016 para US$ 4 trilhões, revela a Pesquisa Global
de Alternativos da Willis Towers Watson (Willis
Towers Watson’s Global Alternatives Survey).
Entre os
tipos de fundos, os fundos de pensão detêm 33% dos ativos alternativos,
seguidos pelos gestoras de ativos (15%), fundos soberanos (5%), fundos de
dotação e fundações (2%), bancos (2%) e fundos de fundos (2%).
O setor
imobiliário responde por 35% ou US$ 1,4 trilhão desse total, seguido pelo private equity (18% ou US$ 695 bilhões),
hedge funds (17% ou US$ 675 bilhões),
fundos de fundos de private equity
(12% ou US$ 492 bilhões), crédito ilíquido (9% ou US$ 360 bilhões), hedge funds (6% ou US$ 228 bilhões) e
infraestrutura (4% ou US$ 161 bilhões).
Entre as
várias categorias alternativas, o crédito ilíquido foi a que registrou o maior
incremento em 2016: 102%, passando de US$ 178 bilhões para US$ 360 bilhões. A
maior redução foi observada nos hedge
funds, que viram seus ativos diminuírem 10%, de US$ 755 bilhões para US$
675 bilhões.
“À medida que a oferta de capital e
a concorrência aumentam em alguns segmentos do universo do crédito ilíquido, os
rendimentos nem sempre oferecem compensação suficiente pela falta de liquidez e
risco”, afirma Brad Morrow, diretor de pesquisa na América do Norte da Willis
Towers Watson.
“Ao mesmo tempo, vimos uma retirada
de capital dos hedge funds em função
de taxas elevadas, falta de alinhamento de interesses e problemas de
desempenho. Parece que o sentimento negativo crescente associado a essas questões
está se revelando nas decisões dos gestores de ativos.”
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