O Controlador Geral da cidade de
Nova York, Scott Stringer, afirmou que planeja investir US$ 1 bilhão dos fundos
de pensão em gestoras de menor porte, frequentemente administradas por mulheres
ou indivíduos de minoria étnica.
O compromisso deverá fazer
aumentar substancialmente o número de pequenas firmas de investimento -
conhecidas como gestoras emergentes -
ávidas por trabalhar com uma parcela dos recursos do sistema previdenciário da
cidade, que hoje soma US$150 bilhões em ativos.
“O comprometimento de US$ 1
bilhão para com os gestores emergentes viabilizará a diversificação da gestão
dos ativos previdenciários e, ao mesmo tempo, a melhoria dos retornos ajustados
a risco dos fundos de pensão”, explicou Stringer.
As gestoras emergentes têm como
características o volume máximo de US$ 2 bilhões em ativos sob gestão e até três
anos de atividade. Com o compromisso recém-assumido pelo Controlador Geral, a
cidade terá investido mais de US$ 14 bilhões com as pequenas empresas, sendo
US$9,8 bilhões com gestoras que tenham mulheres ou minorias éticas como
controladores. A proposta também fará com que os gestores emergentes passem a
ter acesso a todas as classes de ativos dos fundos de pensão: ações públicas, private equity, hedge funds, renda fixa e imóveis.
Stringer afirma que a
proposta, que deve levar alguns meses para ser posta em prática, não consiste
numa medida altruísta em favor das gestoras menores, mas uma tentativa de fazer
com que os ativos previdenciários sejam investidos de maneira mais criativa,
característica rara entre as asset
managers de grande porte. Todos os investimentos precisarão ser aprovados
pelos conselheiros dos fundos de pensão.
The Associated Press