O
sistema, que é público e privado, administra as contribuições dos
trabalhadores, o sistema de saúde e as aposentadorias, um total de US$ 37
milhões em ativos anualmente.
Nesta semana, o Congresso peruano
aprovou medidas segundo as quais as pessoas que atingem a idade de
aposentadoria, que é de 65 anos de idade, podem sacar até 95,5% de sua poupança.
Da mesma forma, os contribuintes de
qualquer idade poderão retirar até 25% do seu dinheiro para investir em
habitação.
Kuczynski disse que a questão é
fundamental para a economia do país, e que é preciso haver controle sobre a
saída indiscriminada de recursos dos fundos de pensão.
O novo presidente disse ainda que
vai trabalhar para disponibilizar novas opções para os fundos, ampliando a base
de pensionistas.
A decisão provocou um debate no
Congresso a respeito de conflitos de interesses, dado que o novo ministro da
Fazenda será o empresário Alfredo Thorne, que era o responsável por um dos maiores
fundos de pensão privados do país, a Prima AFP.
Dos 19 milhões de trabalhadores no
país, apenas 5 milhões contribuem para o sistema previdenciário.
Os benefícios previdenciários
peruanos estão entre os mais baixos da América Latina, variando entre US$ 50 e
US$ 300 dependendo do tempo de contribuição e da gestão pública ou privada dos
recursos.
Por outro lado, o segundo
vice-presidente eleito, Mercedes Aroaz, disse que o governo irá apresentar a
sua agenda legislativa nesta semana com os principais temas que o governo
pretende focar.
Kuczynski se tornará presidente
interino do Peru em 28 de julho.