O governo sueco anunciou detalhes de uma nova estrutura regulatória
para das às entidades previdenciárias outras opções em termos de exigência de
capital além daquela oferecida pela Diretiva IORP.
As regras, que entrarão em vigor a partir de 2016, seguem a
decisão tomada em 2011 de eliminar gradualmente o regime anterior aplicável às instituições
previdenciárias (UFL), fortalecendo a governança corporativa e os processos de gestão
de riscos.
O principal objetivo da revisão, liderada por Tord Gransbo, é dar
às empresas a opção de escolher entre a oferta de um plano de pensão que seja
regulado pelas leis nacionais de seguro ou pela regulação europeia que rege os
planos de pensão ocupacionais.
De acordo com um relatório de cerca de 848 páginas apresentado
ao governo nesta semana, a vigência pura e simples dos mesmos princípios
aplicáveis às companhias seguradoras dentro do Acordo Solvência II não seria a
abordagem mais recomendada.
Ao invés disso, as novas entidades previdenciárias poderão
escolher entre três exigências de capital diferentes, devendo possuir o nível
mais alto de capital exigido entre as três opções: um volume fixo de capital,
similar aos colchões de solvência atuais, um colchão baseado em riscos ou uma
exigência de capital baseada em garantias.
O comitê responsável pelo relatório final sugeriu que o
requisito de capital baseado em risco levasse em conta o risco de investimento
de classes individuais de ativos com “a intenção de oferecer incentivos à boa
gestão de riscos”.
O documento acrescentou que a violação das regras de capital
baseado em risco seria considerada menos severa do que o não cumprimento da
exigência de volume fixo, já que o segundo caso seria visto como desobediência
à Diretiva IORP.
As novas entidades terão algum espaço de manobra para lidar com
ocasionais déficits dentro da exigência baseada em riscos caso elas possam
contar com garantias oferecidas por uma terceira parte.
IPE