Uma
pesquisa abrangendo 6.430 planos CD na Irlanda revelou que 53% dos empregadores
que patrocinam programas de pequeno porte contribuem menos que 5%. “Esse nível
de contribuição é totalmente insuficiente. Todos os envolvidos nesses planos
deveriam considerar a elevação dos patamares contributivos ou a busca por
outras opções de financiamento da aposentadoria”, afirma o CEO da Associação
Irlandesa de Fundos de Pensão (IAPF), Jerry Moriarty.
Quantitativamente,
o total contributivo vertido aos planos corresponde a apenas 11,1% dos
salários, sendo 5,7% do empregador e 5,4% do empregado.
O
levantamento também indica que, entre os planos maiores, o nível contributivo
varia entre 8% e 15%. Embora haja uma maior conscientização da necessidade de
elevar as contribuições totais aos programas, apenas 4,5% desses planos registram
contribuições superiores a 15% no total, informa a IAPF.
“Apesar
de haver muita publicidade em torno dos potenciais cortes em benefícios BD
tradicionais, os empregados filiados a planos CD têm diante de si desafios
ainda maiores em termos de adequação da renda de aposentadoria. A principal
diferença é que os participantes de planos CD, em geral, têm um controle bem
maior sobre as opções de investimento e os valores constantes nas contas
individuais”, explica Moriarty.
O CEO da
Associação argumenta que a entrada tardia no plano tem sido um assunto bastante
debatido em algumas empresas. Como solução, alguns empregadores têm lidado com
a questão por meio da inscrição automática do empregado já a partir do primeiro
dia no emprego. “Dessa maneira, o empregado é obrigado a declarar expressamente
que não pretende participar do programa previdenciário”.
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