O Progress e o
Forward, planos de pensão da Unilever na Holanda, afirmaram que se unirão
ao novo Fundo de Pensão Geral (General
Pension Fund - APF) da companhia a partir do dia 1º de julho.De acordo com um
porta-voz, a finalidade principal do APF é reduzir os custos do Progress, programa de Beneficio Definido
com €6 bilhões de ativos sob gestão fechado a
novos participantes no final de 2014, e do Forward,
o novo plano CD Coletivo da empresa. O representante da Unilever afirmou ser “improvável”
que o novo APF da companhia venha a administrar benefícios para outros empregadores.
Até o momento, os planos da Unilever
são os únicos a se aventurarem na criação de um APF na Holanda.
Recentemente, porém, os fundos de
pensão de três empresas do setor financeiro, incluindo o plano do Banco KAS, anunciaram
a intenção de lançar um APF conjunto após terem concluído que os “fundos
gerais” criados pelas seguradoras tendem a custar muito menos.
Embora o APF tenha sido concebido
como uma solução para os fundos de pensão que almejam reduzir custos e elevar
os níveis de expertise dos conselhos,
os pedidos de licença para operá-los foram quase que exclusivamente feitos por seguradoras.
As seguradoras Aegon, ASR, Centraal Beheer, Delta Lloyd e Nationale-Nederlanden
(NN) já revelaram planos de criar APFs. Aegon, Centraal Beheer e NN disseram que seu APF irá cooperar com os atuais
gestores de benefícios: TKP, Syntrus Achmea e AZL.
No mês passado, a PGGM, administradora
de benefícios e gestora de ativos (€182 bilhões) do plano de pensão dos
trabalhadores do setor de saúde, o PFZW, também fez o pedido de licença. Em sua
página eletrônica, a PGGM declarou ter como alvo os fundos de pensão de
pequenas empresas.
O regulador financeiro holandês deve
emitir as primeiras licenças nas próximas semanas.
IPE