As seguradoras não são mais as únicas a ter sucesso na gestão de
recursos de terceiros. Diversos fundos de pensão também têm se aventurado nessa
área com resultados bastante interessantes.
Saker
Nusseibeh, CEO da Hermes Fund Managers,
gestora com £26,9 bilhões em ativos, além de proprietária e maior cliente do fundo
de pensão londrino BT (£40 bilhões em patrimônio), declarou à Pensions &
Investments, em junho, que a proposta é diversificar sua base de clientes.
Atualmente, os ativos de terceiros correspondem a 23,3%
do total de recursos da asset manager.
Contudo, por meio da composição de novas equipes e estratégias, que pretendem
atrair os investidores institucionais americanos, Nusseibeh tem a intenção de elevar
consideravelmente tal proporção.
A provedora de serviços previdenciários holandesa PGGM, com €167
bilhões (US$ 223,8 bilhões sob gestão), se desenvolveu a partir do fundo de
pensão Pensioenfonds Zorg en Welzijn (PFZW). A fundação, que administra benefícios
dos funcionários do setor de saúde, possuía, em junho deste ano, 151,5 bilhões
de euros em ativos.
“As duas organizações foram segregadas em 2008 e agora a PGGM
gerencia ativos de sete clientes institucionais”, informa Eloy Lindeijer, gerente
de investimentos da empresa. “A principal vantagem de contratar e recontratar
clientes novo e antigos é a disciplina que isso traz para os nossos processos e
para a organização como um todo, nos forçando a manter-nos como líderes do mercado
no que diz respeito à qualidade, eficiência e disponibilidade de serviços. Acreditamos
que a experiência e a expertise
trazidas pelos novos clientes seja benéfica para os clientes mais antigos
também.”
Lindeijer informou que cerca de 11% dos ativos do PGGM são administrados
em nome de diferentes clientes, excluindo-se aí o PFZW. Não há, segundo o
executivo, uma meta da gestora em relação ao alcance de um determinado volume
de ativos provenientes dos clientes terceirizados.
Pensions and Investments