O presidente do Congresso, Mauricio Lizcano
Arango, autor da iniciativa, explicou que com isso as mulheres terão um acesso
mais fácil ao benefício.
Segundo
dados oficiais, 54% dos pensionistas do país são homens e apenas 46% são
mulheres. A diferença é clara: 20% dos homens com mais de 60 anos recebem uma
pensão ao passo que apenas 14% das mulheres têm acesso a um beneficio
previdenciário.
O
projeto reduziu o período contributivo feminino de 1300 para 1150 semanas, mas
manteve a idade mínima de aposentadoria prevista pela Lei 100, de 1993, que é
de 57 anos.
Lizcano
explicou que a redução de 150 semanas no período contributivo mínimo se deve à
“real desigualdade” entre homens e mulheres no mercado de trabalho, que impede que
muitas mulheres atinjam as 1300 semanas necessárias para se ter direito à
pensão. “Esse projeto visa à igualdade”, disse Lizcano.
As
diferenças laborais entre homens e mulheres tomam várias formas: oportunidades
de emprego, desemprego, informalidade e cuidados dedicados aos filhos.
La Nación