No
ano passado, o maior fundo de pensão da Namíbia, o Government Institutions Pension Fund (GIPF), investiu cerca de
N$30,6 bilhões (aproximadamente US$2,6 bilhões) na economia local. No mesmo
período, o fundo investiu US$2,5 bilhões no exterior.
Segundo a chefe da área de
Comunicação do GIPF, Daylight Namene, os investimentos estão em linha com o que
determina a Regulação nº 28 da Lei Previdenciária, que obriga os fundos de
pensão a investirem 35% de seus ativos no país.
A Regulação nº 28 busca evitar a
evasão de capital, além de estimular investimentos no mercado doméstico.
Namene afirma que a exigência faz
sentido, uma vez que o país possui diversas lacunas de desenvolvimento que
precisam ser preenchidas “à medida que uma parcela maior da poupança interna vá
sendo bem utilizada no mercado local”.
No entanto, Namene salienta que as
medidas governamentais pouco flexíveis, que limitam os investimentos no
exterior, “podem não ser uma boa opção, já que a Namíbia não poderia investir toda a sua poupança
internamente de forma sustentável”.
No final do ano passado, o total de ativos do GIPF ultrapassava
US$6,8 bilhões. Quando foi criado, nos anos 90, o fundo possuía US$ 6 bilhões em
patrimônio.
Star Africa