O regulador holandês – De Nederlandsche Bank (DNB) - anunciou
uma pesquisa para avaliar qual é o tempo gasto pelos planos de pensão e
veículos de Contribuição Definida para que consigam cumprir as exigências regulatórias,
de supervisão e prestação de contas.
A
pesquisa - que integra um estudo mais amplo sobre os efeitos não intencionais
da regulação - pretende avaliar se os conselheiros dispõem de tempo suficiente
para se dedicarem a estratégias e gestão de riscos. Além de fundos de pensão e dos
PPI – programas CD de baixo custo - seguradoras e bancos também serão consultados.
Durante
a primeira fase do estudo, o DNB consultou aproximadamente 20 representantes de
instituições financeiras e organizações representativas, incluindo a Federação Previdenciária.
A Federação
destacou a multiplicidade de levantamentos temáticos conduzidos pelo órgão de
fiscalização, bem como as consequências da legislação aplicável aos derivativos
na Europa (European
Market Infrastructure Regulation - EMIR).
A
DNB também deseja saber mais sobre as consequências indesejadas das novas e
mais restritivas exigências de capital e as possíveis distorções de mercado ocasionadas
pela regulação.
Em
outra pesquisa, o regulador levantará questões sobre a proporcionalidade da
supervisão, incluindo-se aí se as exigências de supervisão e reporting condizem com a escala de cada
fundo de pensão.
Alguns
planos pequenos já afirmaram que os métodos de supervisão não levam em
consideração o tamanho dos fundos de pensão.
O
DNB também disse querer saber quais os tipos de relatórios considerados úteis e
quanto tempo e esforço são necessários para reunir as informações solicitadas.
O
supervisor pediu ainda às instituições financeiras que apresentem exemplos
concretos de abordagens de supervisão consideradas “exageradas”.
IPE