A Social Security Regulatory Authority
(SSRA) decidiu avaliar se os fundos de pensão têm planos estratégicos para
cumprir a diretriz de não gastar mais de 10% das contribuições dos
participantes para arcar com despesas operacionais.
A
decisão foi tomada três meses após a SSRA conceder um período de dois anos para
que todos os fundos de previdência alterassem suas políticas de gastos de forma
a não excederem o limite de 10% das contribuições dos participantes.
A medida visa garantir que os fundos
tenham dinheiro suficiente para pagar os pensionistas. “No momento, estamos avaliando
os fundos previdenciários para saber como eles têm reagido à nova diretriz e
implantado mecanismos para cortar gastos operacionais”, disse o diretor de
Serviços Jurídicos da SSRA, Onorius Njole.
Ele afirmou que mais detalhes sobre o
comportamento dos fundos serão fornecidos nos relatórios anuais da
Controladoria e do Auditor Geral.
“No momento não podemos informar o
número exato de fundos de pensão que já cumpriram a nova diretriz”, declarou Njole
durante um seminário para jornalistas.
Sarah Msika, Relações Públicas e diretora
de Promoção da SSRA, conclamou os jornalistas a servirem como agentes geradores
de conhecimento acerca da importância de se aderir a um fundo de pensão.
Ela disse que o número de pessoas
cobertas por fundos de previdência ainda é baixo - 2,1 milhões de pessoas num
universo de 25 milhões de indivíduos que compõem a força de trabalho no país. “Como
nação, precisamos que mais pessoas se filiem aos fundos de pensão a fim de que
possamos reduzir os níveis de pobreza e melhorar a economia”, ressaltou.
O Diretor de Pesquisa, Ações e
Políticas da SSRA, Ansgar Musi, informou que até junho deste ano os fundos pagaram
1,67 trilhão em pensões e investiram 9,03 trilhões.
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