O regulador indiano interferiu junto ao
governo a favor da autorização para que gestoras de fundos privadas possam disputar
de igual para igual com gestoras públicas a administração dos ativos previdenciários
de funcionários públicos do governo federal e estados.
A
Pension Fund Regulatory and Development
Authority (PFRDA) disse ao governo que os empregados dos governos estaduais
e central deveriam ter a mesma liberdade de escolha que os empregados da
iniciativa privada.
No
momento, apenas LIC Pension Fund, UTI Retirement Solutions e SBI Pension Fund possuem autorização para
gerir os ativos de funcionários públicos. As gestoras também gerenciam ativos
da esfera privada.
“No
mês passado escrevemos para o Departamento de Serviços Financeiros solicitando
permissão para que os gestores privados possam gerir os ativos dos servidores
públicos”, afirmou RV Verma, membro da equipe financeira da PFRDA. Em
princípio, disse Verma, o governo não vê problemas e prometeu examinar a
proposta.
Condições
iguais para gestoras públicas e privadas permitiriam o aprimoramento da tomada
e gestão de riscos. “No momento, as gestoras não podem investir em instrumentos
que gerem altos retornos. Quanto menor o número de gestoras de fundos, menor o nível
de rentabilidade dos investimentos. Um maior número de fundos de pensão ajudará
a elevar a competitividade, beneficiando a todos, principalmente os
participantes”, argumenta Verma.
Dados da PFRDA demonstram
que em 7 de maio o National Pension
Scheme possuía INR$838,7 bilhões e 9,1 milhões de participantes. Desse
total, INR$757,3 bilhões pertenciam a empregados de estados e governo central;
INR$ 64,4 bilhões eram da iniciativa privada e INR$ 17 bilhões do NPS Lite, um plano desenhado
especialmente para os indivíduos de baixa renda.
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