Os
fundos de pensão privados baseados na Romênia gerenciam 4,25 bilhões de euros
em ativos, com 94% dos investimentos sendo realizados no próprio país, informou
Raluca Tintoiu, CEO da Association for
the Privately Managed Pensions da Romênia durante conferência realizada
nesta segunda-feira.
Cerca de
75%-80% das carteiras são compostas por instrumentos financeiros de baixo risco.
Os fundos privados detêm 11% dos títulos públicos da Romênia, sendo que a
preferência é por papéis de longa duração, o que ajuda a manter a volatilidade
sob controle em períodos de turbulência mercadológica.
Os
fundos privados aportaram 700 milhões de euros na Bolsa de Valores de
Bucareste, tornando-os os maiores investidores institucionais locais e os
responsáveis por mais de 10% da liquidez média da Bolsa. Os fundos vêm
desempenhando, portanto, um papel crucial no sucesso de IPOs recentes, bem como
no equilíbrio do mercado secundário.
Oito
fundos operam no segundo pilar previdenciário de natureza privada inaugurado em
2008; eles possuem 6,2 milhões de participantes e ativos líquidos que totalizam
4 bilhões de euros. O retorno médio anual desde sua criação é de 11,2%. As
contribuições brutas correspondem a 14,2 bilhões de leus (moeda local),
enquanto o ganho líquido dos investimentos totaliza 3,6 bilhões de leus.
O
terceiro pilar previdenciário, de natureza privada e voluntária, lançado em 2007,
possui dez fundos em operação, 337 mil participantes, ativos líquidos totais de
975 milhões de leus (221 milhões de euros) e retornos anuais médios de 8,2%
desde sua criação.
Segundo a associação,
as prioridades da indústria de fundos de pensão privados do país são a
estabilidade e a previsibilidade da estrutura legal, os esforços contínuos para
reavivar o terceiro pilar, a eficiência operacional, uma estrutura de
investimento mais flexível e a adoção de uma lei que trate das contribuições
aos fundos privados. Em curto prazo, a prioridade é introduzir uma contribuição
de 5% ao pilar 2 por meio da lei previdenciária de 2015.
ActMedia