A autoridade de regulação e supervisão holandesa, De Nederlandsche Bank (DNB), ordenou que o fundo de pensão PMT, que possui €48 bilhões em ativos sob gestão, reduza os benefícios em 0,4% no dia 1º de maio.

O DNB discordou dos argumentos apresentados pelo PMT de que o déficit apresentado no final do ano passado não seria motivo suficiente para realizar cortes na promessa previdenciária.

Voltado para metalúrgicos e engenheiros mecânicos, o PMT, que já havia realizado cortes de 6,3% em 2013, se mostrou contrário à nova medida. Na opinião dos gestores da entidade, outras ações - como a manutenção do nível das contribuições patronais e redução do acúmulo anual de direitos - poderiam ser suficientes para elevar os níveis de fundeamento. O fundo anunciou que pretende reverter o corte previsto para maio assim que a sua posição financeira permitir.

No final de 2013, o nível de fundeamento do PMT era de 103,8%, mas o patamar mínimo permitido chegava a 104,2%. “Temos feito grandes esforços para evitar a redução dos benefícios. Cumpriremos a decisão do DNB, mas acreditamos que o reajuste das pensões não é do interesse dos nossos participantes e pensionistas”, afirma Jan Berghuis, presidente do fundo.