O ministro da Fazenda irlandês Michael Noonan já
havia se comprometido a não estender a cobrança de taxas aplicáveis aos fundos
de pensão do setor privado.Introduzida inicialmente em 2011, a medida - com
duração prevista de quatro anos - visava ao financiamento da estratégia de criação
de empregos do governo (Government’s
Action Plan for Jobs), que também contou com a redução de impostos do setor
de turismo.
A
taxa de 0,6% foi aplicada sobre o valor total dos fundos investidos via planos
de pensão do setor privado em 1º de janeiro daquele ano.
Em
2014, conforme prometido, o ministro afirmou que colocaria fim à taxa, tendo
posteriormente introduzido uma nova taxação, válida por dois anos, de 0,75%
naquele ano e 0,15% no ano seguinte.
“A
taxa paga pelos fundos de pensão cumpriu o seu papel. Ela deixou de ser
necessária para subsidiar a redução do imposto do setor de turismo. Conseguimos
elevar o faturamento e aumentar o número de postos de trabalho. Sendo assim, eu
confirmo que a taxa de 0,15% cobrada em 2015 deixará de existir em 2016.”
Por meio
da taxa, o governo conseguiu arrecadar mais de €2 bilhões nos últimos cinco
anos.
Irish Times