Criados no Brasil na década de 1970, os fundos de pensão
reconhecem que os seus planos de aposentadoria se tornaram obsoletos. Novos
produtos, que atendam aos desejos de jovens que possuem vínculos empregatícios
e ambições distintos de gerações passadas, estão no centro das preocupações das
entidades representativas do setor. Essa mudança, seguida de atualizações
regulatórias e incentivos tributários, são a aposta da previdência complementar
fechada para fomentar um segmento hoje estagnado.
Nos últimos três anos, as adesões aos planos fechados cresceram
apenas 0,7%, segundo pesquisa divulgada durante o Congresso Brasileiro de
Fundos de Pensão, encerrado ontem, em Florianópolis (SC). O sistema tem,
atualmente, cerca de 2,5 milhões de participantes, divididos entre
trabalhadores de empresas estatais e privadas, que entram com contrapartidas; e
de entidades instituidoras, como sindicatos, que possibilitam planos coletivos
a categorias, mas não contribuem com aportes.
Jornal do Comércio