Bolsas do mundo todo fecham em queda
com tombo recorde do PIB dos EUA.
Ibovespa: -0,56% (105.008 pontos)
Dólar: -0,26% (R$ 5,15)
Resumo:
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Bolsas do mundo inteiro sofrem perdas
nesta quinta-feira, incluindo a B3;
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PIB dos Estados Unidos no segundo
trimestre sofre derrete 32,9%, a maior queda da história;
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Brasil já perdeu 90 mil vidas para
coronavírus;
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empresas listadas na Bolsa divulgam
balanços que decepcionam mercado, colaborando com queda do Ibovespa;
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Caixa anuncia empréstimos com
garantia de imóvel;
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Índice que corrige o aluguel acelera
alta a 2,23% em julho, aponta FGV.
Pressões
internas e externas colaboraram para que o Ibovespa, principal índice da Bolsa
de Valores, fechasse em queda nesta quinta-feira (30).
O efeito dominó começou
nos mercados da Ásia, continuou na Europa e se aprofundou nos Estados Unidos.
A
maior parte do globo viu seus índices derretendo hoje.
Os EUA sofreram o maior tombo na economia em toda sua história: uma queda de 32,9% no segundo trimestre, de acordo com o
Departamento de Comércio do país, consequência principalmente do impacto do
coronavírus.
Já o PIB da Alemanha no mesmo período teve queda de 10,1%.
A
pandemia também foi responsável pelas quedas na Ásia. Tóquio, capital do Japão,
registrou recorde de casos, reacendendo o alerta de uma nova onda de COVID-19.
O estado da Flórida (EUA) registrou, pela primeira vez, mais de 200 óbitos em
um dia só. Por aqui, ultrapassamos as 90 mil mortes confirmadas.
Ainda falando em Brasil, os
resultados dos balanços de empresas listadas na B3 que saíram hoje deixaram um
gostinho amargo nos investidores.
As ações do Bradesco, por exemplo, fecharam
em queda de 3,5% diante do lucro líquido 40,1% menor no segundo trimestre de
2020, ante ao mesmo período de 2019.
Os papéis do Banco do Brasil, Itaú,
Petrobras, Vale e Ambev também sofreram perdas ao longo do dia.
Ao
todo, foram 33 das 75 ações no Ibovespa que fecharam em baixa.
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