A Previc divulgou nota enviada ao jornal Valor, referente a matéria
“Fazenda discute contabilidade de fundações”.
“A Diretoria Colegiada da PREVIC apoia as iniciativas de fomentar o
investimento em infraestrutura por parte das EFPC, inclusive por meio das
debêntures de infraestrutura recentemente aprovadas pela Lei nº 14.801, de
9/1/2024, e regulamentadas pelo Decreto nº 11.964, de 26/3/2024.
Esses
investimentos têm potencial de repercutir positivamente na geração de emprego e
renda do país.
Para o diretor-superintendente, Ricardo Pena, seria possível discutir no
âmbito do CNPC/MPS melhorias na precificação dos ativos financeiros e do
passivo previdenciários, como indicado no Relatório da Transição Governamental
de 2022, ‘desde que resguardados os aspectos da regulação prudencial, ampliação
da diversificação do portfólio dos planos previdenciários e com reforço na
supervisão da autarquia sobre as EFPC’.
Importante salientar que não existe na legislação atual (LC 109/2001)
qualquer vinculação entre a aprovação pelo CMN das diretrizes de investimentos
dos planos previdenciários e a aprovação pelo CNPC das regras de solvência e
parâmetros técnicos atuariais utilizados pelas EFPC.
A Comissão Nacional de Atuária, recriada em 2023 pela PREVIC, e cujos
trabalhos foram iniciados no dia 20/6, começou a debater os critérios de
avaliação dos ativos financeiros e dos passivos previdenciários dos planos de
benefícios das EFPC à luz da experiência internacional e das condições
macroeconômicas, buscando assegurar a estabilidade, equilíbrio financeiro e
atuarial (sem necessidade conjuntural de sucessivos planos de equacionamentos
de déficits como se observou no período de 2016 a 2022) e a garantia do
pagamento mensal dos benefícios aos participantes e assistidos.
A primeira
reunião já deu início aos estudos sobre o tema.
O resultado desses estudos será analisado tecnicamente pela PREVIC e
poderá se transformar em proposta a ser encaminhada ao exame e posterior
deliberação do Conselho Nacional de Previdência Complementar/MPS – órgão
regulador do setor.”
PREVIC