Expectativas para
indústria, agropecuária e consumo das famílias são revisadas para baixo.
Com a perda de
ritmo da recuperação econômica no segundo trimestre e a paralisação dos
caminhoneiros, o Banco Central voltou a revisar para baixo sua projeção para a
alta do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, de 1,6% para 1,4%.
As projeções para
a indústria, agropecuária e consumo das famílias foram revisadas para baixo,
segundo informações do relatório trimestral de inflação, divulgado nesta
quinta-feira (27).
Uma evolução mais lenta, do que a esperada, para o
mercado de trabalho, assim como, queda nos indicadores de confiança dos
consumidores, levaram o BC a rebaixar a expectativa do consumo das famílias de
2,1% para 1,8%.
No
caso da indústria, a expectativa do BC foi revisada de 1,6% para 1,3%, com
queda em todas as atividades (indústria extrativa, indústria de transformação,
construção civil e produção e distribuição de eletricidade).
A projeção
para o comportamento de serviços se manteve inalterada, indicando alta de 1,3%.
No caso do comércio, que o BC considera uma atividade de serviços, houve redução
na projeção, de 2,7% para 2,3%.
Com a estimativa de
redução da safra para alguns produtos, como milho e cana-de-açúcar, o
desempenho da agropecuária foi revisado pela autoridade monetária de 1,9%, no
último relatório, para 1,5%.
A expectativa do BC
para investimentos (formação bruta de capital fixo) foi elevada de 4% para
5,5%, mas a autoridade monetária salientou que a alta está relacionada com a
importação de equipamentos pela Petrobras (por causa de novas regras
fiscais, a empresa precisa nacionalizar algumas plataformas de petróleo neste
FOLHA DE SÃO PAULO