A Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc) reuniu nesta sexta-feira, 19 de
agosto, na sua sede em Brasília, as entidades certificadoras que são
responsáveis pela emissão de certificados para as entidades fechadas de
previdência complementar (EFPC). De acordo com a Portaria Previc 297, de 29 de
junho de 2016, os certificados são necessários para que a autarquia emita a
habilitação dos dirigentes dos fundos de pensão nos cargos de Administrador
Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) e demais membros da
Diretoria-Executiva, Conselhos Deliberativo e Fiscal.
A reunião contou com a
presença dos representantes das empresas certificadoras: Anbima, ICSS, Apimec e
IBGC e foi coordenada pelo diretor de Análise Técnica da Previc, Carlos Marne,
o diretor de Administração, Esdras Esnarriaga, e a coordenadora-geral de Informações
Gerais da Ditec, Juliana de Sousa Cardozo. Na ocasião o diretor da Ditec,
Carlos Marne, explicou que o objetivo do encontro foi conhecer os detalhes das
rotinas de cada entidade certificadora e a permanente troca de informações com
a Previc acerca dos certificados. “Com os gestores mais bem habilitados,
adaptados à função que estão exercendo, acreditamos que vão diminuir os autos
de infração ou distorções no próprio sistema”, destacou Carlos Marne. O diretor
ressaltou ainda que este encontro será permanente e alinha o trabalho da Previc
como autarquia que preza pelo aprimoramento dos dirigentes dos fundos de
pensão, possibilitando mais eficiência na gestão, prevenindo eventuais erros.
Também durante o encontro
as entidades certificadoras apresentaram sugestões para aperfeiçoar a Portaria
Previc 297, que será aprimorada para o próximo ano. Na oportunidade foi
apresentada pela Apimec proposta de criação do Programa de Certificado de
Gestor de Regime de Previdência Complementar, que propõe a criação de
certificação específica para os profissionais de fundos de pensão. O diretor
Carlos Marne elogiou a iniciativa e afirmou que a proposta passará por
avaliação da Diretoria de Análise Técnica da autarquia.
“Este é um processo
evolutivo de transparência na certificação que vai facilitar a adequação do
conteúdo com a facilitação da realização dos exames por parte dos gestores. Não
queremos colocar teoricamente nenhum obstáculo para a ascensão do gestor”,
observou Carlos Marne, lembrando que num momento posterior a ideia é conjugar
alguns certificados, uma combinação de um certificado com outro, para atender
determinadas exigências e estimular a certificação.
O diretor de Administração da Previc, Esdras Esnarriaga, destacou que a
breve construção da matriz (conjugação/combinaçãode certificados) com a
transparência absoluta desta promoverá uma sinalização por parte do Estado, o
que permitirá uma espécie de trilha aos interessados.
Previc