Com saída de Teich, Bolsa tem queda de quase 2%.
Ibovespa: -1,84% (77.556 pts)
Dólar: +0,33% (R$ 5,83)
Resumo:
- Nelson
Teich pede demissão do ministério da Saúde e aumenta clima de incerteza
política;
- Ibovespa
fecha com queda de quase 2%; perda foi de 3,37% no acumulado da semana;
- com
a turbulência política, dólar retoma alta e fecha semana com alta
acumulada de 1,73%;
- prévia
do PIB tem queda de 5,9%; Bank of America estima retração de 7,7%;
- desemprego
sobe no 1º trimestre, jovens são as principais vítimas;
- auxílio
emergencial: calendário para pagamento da 2ª parcela é divulgado, mas com
mudanças;
- Bolsonaro
veta auxílio emergencial para motoristas de aplicativo e outros.
A
sexta-feira (15) foi marcada por uma nova baixa no governo Bolsonaro: Nelson
Teich, que deixa o ministério da Saúde após 28 dias de gestão.
O pedido de
demissão – que ocorre no meio da pandemia pelo coronavírus – caiu como bomba na
Bolsa brasileira, que antes oscilava entre altas e baixas.
Às 12h34, o Ibovespa
caía 1,25%, a 78.023 pontos.
Apesar
de Teich não ter tocado na causa da exoneração na nota à imprensa que deu por
volta das 16h, fontes de diversos veículos indicam que a ruptura se deu porque
o presidente Jair Bolsonaro disse que iria “exigir” que o agora ex-ministro
alterasse o protocolo, de modo a recomendar o uso da cloroquina para pacientes
com coronavírus em estágio inicial.
Teich manteve seu posicionamento de não
alterar o protocolo, uma vez que não há comprovação científica da eficácia.
A
semana foi turbulenta para o Ibovespa: mudança de humores e muita tensão
política colaboraram para uma queda de 3,37% no índice ao longo da semana. Já o
dólar fechou acumulando alta de 1,73% ao longo da semana.
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