Recuperação da BRF será gradual


"Nunca prometi prazo para virar o jogo". A franqueza de Pedro Parente pode até decepcionar investidores que, pouco meses atrás, se entusiasmaram com a indicação do executivo para a presidência do conselho de administração da BRF. Ontem, dia em que a companhia divulgou o resultado do terceiro trimestre - com prejuízo de mais de R$ 800 milhões -, as ações da BRF recuaram 5,6%, para R$ 21 na B3. Foi a terceira maior queda do Ibovespa, sem fazer referência ao fato de que Petros e Previ detém 22% da empresa.

De acordo com Parente, a recuperação da BRF demanda tempo. A sinalização é que a rentabilidade da companhia só retomará os níveis históricos em 2020. Tentar abreviar isso seria um equívoco. Para o executivo, não se pode perder de vista que a empresa tem uma cadeia produtiva bastante longa. O ajuste na produção de frango demora alguns meses. Em suínos, são anos, afirmam especialistas do setor.

 

A BRF também acha possível aumentar a margem elevando os preços e que haverá da mesma forma espaço para crescimento das vendas nas festas natalinas.



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