O governo vendeu
até o momento 16 de imóveis da União neste ano, por R$ 92,4 milhões. O montante
é 96% maior do que o angariado em 2017, quando foram vendidos 26 imóveis.
O Ministério do
Planejamento conseguiu repassar à iniciativa privada 43% das propriedades
ofertadas.
“Vender faz
sentido, o Estado não precisa de imóveis para além daquilo que dá suporte a sua
atividade.
Além disso, os
aluguéis estão baratos, a 0,3% do valor do bem ao mês”, afirma Alberto
Ajzental, da FGV.
“Ter terrenos não
costuma ser vantajoso, imobiliza verba e tem custos. No caso de um prédio, pode
ser mais barato vendê-lo e pagar aluguel, se o gasto não exceder 10% do valor
do imóvel ao ano”, diz João Rocha Lima, da USP.
Há um edital
aberto até 19 de outubro, que oferece oito terrenos em Brasília avaliados em R$
390 milhões em troca de um edifício de ao menos 14,7 mil m².
FOLHA DE SÃO PAULO